O poder dos vídeos na gestão dos processos

A proliferação do uso de vídeos é impressionante. Para todo lado que olhamos, podemos perceber pessoas gravando ou olhando vídeos. Os Youtubers, de todos os tipos, geram diariamente milhares de informações, algumas úteis e outras nem tanto, para serem consumidas por espectadores ávidos pela comodidade e pela facilidade de acesso deste material.

O desenvolvimento e a evolução tecnológica que atingimos permite que qualquer pessoa com um simples celular possa gravar e compartilhar uma sequência de imagens para os 4 cantos do planeta em alguns segundos. Tudo muito fácil, rápido e, o melhor de tudo, de graça. Os celulares e as máquinas fotográficas estão cada dia mais conectados com este tipo de aplicação. Assim como a geração do conteúdo é extremamente elementar, seu acesso também é. A internet e os diversos aplicativos sociais existentes fazem com que estas informações circulem até mais rápido que o nosso pensamento.

Esta tecnologia começa a ameaçar e a competir com nosso sistema tradicional de televisão. As emissoras estão perdendo gradualmente sua audiência para os canais especializados em assuntos de real interesse dos espectadores. O cliente, ou melhor, telespectador, pode decidir instantaneamente se o assunto abordado é do seu interesse ou não e pular para outro vídeo.  A grande diferença, e o que eu considero mais relevante nesta nova situação, é que no mundo dos “vídeos”, a quantidade e o acesso dos conteúdos de capacitação é incrivelmente superior ao mundo da “televisão”. Você pode aprender muita coisa assistindo alguns vídeos disponíveis gratuitamente na rede. Como fritar um ovo ou como construir uma prótese são apenas alguns exemplos.

De forma ampla, podemos classificar os conteúdos abordados pelos vídeos em 4 tipos distintos: entretenimento, propaganda, informação e capacitação.  Não pretendo comentar os primeiros três tipos de conteúdos citados. Cada pessoa é livre para consumir o produto que queira. Sempre que existirem pessoas interessadas em assistir determinado assunto, irão surgir fornecedores ávidos para suprir esta demanda.

Bom. Vamos focar na utilização dos vídeos para a gestão de processos e como podem ser direcionados para aspectos de capacitação e treinamento. Claro que esta tecnologia pode e deve ser utilizada para preparar nossas equipes a executarem os processos de forma mais eficiente e padronizada. Tradicionalmente muitas organizações utilizam o método: “veja como seu colega executa o trabalho e faça igual”, para treinar novos funcionários. Os conhecimentos são transmitidos de forma desestruturada de pessoa para pessoa conforme as situações que ocorrem no dia a dia. Os conteúdos e detalhes operacionais vão gradualmente sendo esquecidos e com o passar do tempo, dependendo do turnover, o processo é executado de diferentes formas que são definidas por seu executor.

Claro que utilizar o conteúdo textual e gráfico, existente no mapeamento dos processos, também pode atender esta necessidade, porém sua efetividade não é consenso entre os gestores.  A atratividade e o potencial de assimilação dos vídeos é, sem sobra de dúvidas, um diferencial para motivar os colaboradores e gerar melhores resultados. Os recursos facilmente disponíveis para gerar vídeos de treinamento permitem que empresas de pequeno e médio porte também utilizem esta tecnologia no gerenciamento de seus processos.

Considere o seguinte ponto: muitas faculdades e cursos técnicos estão migrando seus conteúdos presenciais para videoaulas. Uma vez gravado o material, ele pode ser assistido por quantas pessoas você quiser e repetido inúmeras vezes. O conteúdo apresentado será sempre o mesmo!

Se sua organização ainda não utiliza vídeos para treinar e capacitar seus funcionários, é hora de você pensar sobre isso.

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Até o próximo artigo.

Klaus Dieter Wachter

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